Soneto ao sono de Nina
Se te vejo como à uma flor ou como nuvem,nao sei.
Sinto-te porém,presente no passado,distante no presente.
Antecipação da angústia de um certo desapego renitente.
À saber, a aurora de um dia porvir em que descrente partirei.
Acho que estás fingindo uma fortaleza.
Na torre por detrás de um sol desenhado.
Pintado à luz envolta em livros e papel rabiscado.
Um observatório imaculado de terna pureza.
Você se expunha e recostava a porta,
esmaecia e voltava a gargalhar.
Era de uma vez, lúbrica e menina.
Descia da lua e dançava a polca,
reclusa a uma cela ou livre sobre o mar.
Mas sonhando feito anjo,queria ser como sua gata,Nina.
*a primeira de uma série de 11 textos com nomes femininos que eu sinceramente espero ter disciplina o suficiente pra concluir.
terça-feira, 31 de julho de 2007
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Um comentário:
juro que vou tentar não perguntar nada. :X
mais esse é um conto ou é confissão?
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