quarta-feira, 12 de março de 2008

Poema a perda fundamental

E é tanta coisa,tanto aperto contido num salto
que o caminho não é nada além da pedra,e só
O dia encerra,vai indo,indo...até não cair mais
E nenhum apaluso ou porta nem mesmo luz
Sempre foi um futuro e nunca passou de passado
Foi desenhado,pensado,sonhado,apagado
Na praia morreu e nem nada encontra
Vai,vai,vai e não sai do lugar
É dia de festa,acorda,levanta,chegou
Todos a espera do seu frio e impactante dia comum
E seus olhos não enxergam mais como antes
E da sua boca não saem mais palavras sedutoras
E seus braços já não tem a mesma força
E já não é capaz de lhe dar outra vida como já pôde
E não sonha mais,e quando o faz,já não há mais cor
E está para esperar que não mais esteja
E chove,e é inverno,e os que esperava não foram
E já não pode mais reclamar,não pode mais nada,e só