sábado, 28 de abril de 2007

Deus é brasileiro

*Bom,apesar da demora em criar um blog,venci a minha quase heróica, e por que não desnecessária?, resistência e aqui estou eu para escrever casualmente como o (sincero) nome já diz,qualquer bobagem.Entao,começando os trabalhos...

Se Deus é realmente brasileiro como bradam católicos efusivos e afins,é provável que esteja exilado já há algum tempo(mais ou menos uns quinhentos e poucos anos).É inegável que criou o país com carinho raro,foi cuidadoso e gentil com a pátria mãe,desenhou-a com beleza única.Mas me parece que Ele nao é lá dos mais patriotas não...
É claro que o ditado popular,como o próprio nome diz é do imaginário do povo,do folclore.Especialmente o brasileiro,que gosta sempre de comfrontar as adversidades de modo esperançoso,ingênuo até.Mas pensando bem,se Deus nao for brasileiro,deve pelo menos gostar de visitar o país de vez em quando.Por exemplo,quando não está muito ocupado com alguma guerra étnica ou coisa que o valha,ele gosta de vir assistir a um joguinho no Maracanã.Ele provavelmente preferia ficar na geral antes da modernização retrógrada do estádio,mas ainda sim vem.Gosta tanto da seleção que já foi a cinco Copas do Mundo!
Quando ele vem passar férias no Brasil,gosta de se hospedar no Rio,ali por Copacabana,ou Ipanema.Não gosta muito da zona norte,é verdade,mas até pega uma praia aos domingos vez por outra.Já visitou a Amazônia,o litoral-mas só o litoral- do Nordeste, passou um tempo em Minas.Nunca esteve em Brasília.Nao gosta muito de política.
É fã de música brasileira.Sabe tudo de samba,tem todos os discos de Tom e nao perde um show do Paulinho da Viola.Passa todos os carnavais aqui também.Dizem que torce pela Mangueira.Adora um partido alto e uma roda de choro.Sempre com uma boa feijoada e uma caipirinha do lado.Tipicamente brasileiro.
Talvez Deus seja realmente brasileiro.Um brasileiro que vive no exterior,como tantos outros.E já que o texto surgiu de um ditado,convém terminá-lo com outro:"Santo de casa nao faz milagre".

Por hora ,é só.
Em breve, mais algumas verborrágicas e prolixas histórias de amor e cronicas de mesa de bar.

"Não se fazem mais antigamentes como futuramente."