Sob a luz fraca do abajur eu te vejo levantar os olhos
serenos
Seus olhos roubam dos meus um momento de solidão
sem saber
Eu olho pela cortina entre-aberta e vejo a noite lá fora
não há mundo
Somos dois sobreviventes do que por aí se chama vida
não havia até hoje
Uma fotografia sobre o criado-mudo e agora não minto
sou verdade e só
Eu passo a odiar tanto os relógios ou qualquer medida
o tempo mata
Meu pensamento se abre em uma tempestade capital
sem querer
E sua boca me afoga em sussurros e palavras abafadas
aflitas
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
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2 comentários:
sem palavras para esse texto, ficou absolutamente perfeito. 16 anos, e quer saber, a alma não tem idade não é mesmo?
hahaha
obrigado pelo elogio.
ótimo texto rapah.
parabéns... escreves bem.
tinha perdido a senha e por isso nao aparecia nos blogs faz tempos.
é isso aí!
abraço.
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